Já bem descansadinha, arranquei para João Pessoa, uma cidade com cerca de 600.000 habitantes localizada entre Fortaleza e Recife. É uma cidade pequena, mas com conforto e praias lindas. Tem um calçadão enorme onde passeei das 7.30h às 9.30h todos os dias.
Nesta altura viajo sozinha. E confesso que era algo que já esperava há algum tempo, apesar de ter adorado todos os momentos partilhados com todos os meus companheiros de viagem. Sempre tive a vontade de, algures durante esta viagem, ter alguns dias só para mim. Em silêncio (vá, juntem-se todos os que me conhecem e mandem uma forte gargalhada!), em paz. Começaram aqui estes dias e até agora estão a saber lindamente!
A principal razão que me trouxe a João Pessoa, para além de ficar a caminho para um outro lugar que eu queria muito conhecer (lá chegaremos) é o pôr-do-sol. É um pôr-do-sol especial, acompanhado de saxofone - o Bolero de Ravel na Praia do Jacaré. É muito famoso e todos os dias, centenas de pessoas juntam-se para despedir-se de mais um dia e dar as boas-vindas a mais uma noite. Automaticamente fui transportada para um outro pôr-do-sol, bem mais antigo, mais familiar. O de Ibiza. Não o turístico do Café del Mar. Mas o outro. O escondido. Aquele que poucos conhecem. O dos hippies. O de Benirras.
Deixo também um vídeo (roubado do youtube), para perceberem melhor de que se trata.
P.S. - ADORO o sotaque de Pernambuco, assim bem enrolado, (quem o imita muito, muito bem é o Jota).
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