domingo, 11 de julho de 2010

Uma febre nacional

O futebol é muito mais que um desporto. Especialmente no Brasil. É uma paixão, que provoca loucuras. Uma amante que rouba tempo a casamentos. Um bem comercial. Uma moda. Uma febre. Viver um Mundial no Brasil é viver em festa todos os dias. Nos que o Brasil joga e nos outros. Enquanto o Brasil está em jogo e não depois de ter ido para casa. Ficar em 2º ou nem passar, para eles é igual. Second place is the first looser. Eles vestem o penta no peito e o Kaká nas costas. Elas também. Eles têm a bandeira do Brasil no capot do carro. Elas nas unhas. Todos comentam, vibram. Amam. A selecção. Não esta do Dunga em particular. A outra. As outras. Que não são nenhuma em particular, mas muitas. A verdadeira selecção brasileira, dizem. Aquela que preenche o imaginário de favelas e selvas. Neste país de Pelés, Tafareis, Garrincha (este não tem plural!), Romários e Ronaldos sem C, goleiros com nome de imperadores romanos e Lúcios que fazem magia com os pés na lateral. É uma emoção. É uma adrenalina. Foi uma desilusão. A Alemanha deu-lhes (4) bons motivos para usar os foguetes, os gritos e os sonhos que sobraram. E depois, levantam-se. E acreditam de novo. A nova publicidade da VISA já anuncia: "Brasil 2014 - Em casa, não tem para ninguém!"

Espero poder vir!


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