segunda-feira, 1 de março de 2010

Patagónia

Já muito se escreveu sobre a Patagónia. Mas ainda haverá muito mais para ler sobre a Patagónia. Assim de uma penada temos Eduardo Galeano, Luís Sepúlveda, Bruce Chatwin... Tudo monstros da literatura, a anos luz de mim, cuja única afinidade é... Todos por lá passámos. Que nome... Patagónia... Impossível pronunciá-lo e não invocar um lugar mágico, um lugar fora deste mundo. Patagónia transpira mistérios, conflitos climáticos, enrola-se na língua. Poucos são os sítios no mundo cujo nome tem em mim este efeito de Patagónia. Talvez a Transilvânia e o Butão. Mas não mais.

O meu primeiro contacto com a Patagónia, foi sobre rodas ao acordar a meio da noite e olhar pela janela. Só para ver a paisagem retratada nas imagens infra, iluminada por uma lua cheia incrível. Tenho a sensação de que o céu aqui é maior, tem uma amplitude maior do que 180º.
Durante horas e horas, nada mais do que aquela paisagem infértil sob aquela lua grávida.





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