Alentejo é eufemismo

Durante a semana de "férias" em casa dos Porma em Comallo ainda fomos passar 2 dias a Laguna Blanca a casa da abuela Porma, localizada no campo. Vou tentar explicar de forma a que me entendam, quando eu digo "campo", quero dizer uma casa no meio do campo a 15km (exacto!) de qualquer coisa, o que são qualquer coisa como 2.30h a cavalo neste terreno. Sendo que o "qualquer coisa" é um cruzamento com uma estrada de terra batida, por onde passa uma camioneta 1 vez por dia. Isto é campo. Numa casa onde a luz é a gerador e a casa-de-banho (que não tem banho) é a 100 mts da casa. Isto é campo. Onde os cavalos ainda correm por onde querem. Isto é campo! E eu adorei. Mesmo! Com cavalos e ovelhas e campo. Isto é campo! Onde pudemos andar a cavalo e eu satisfazer o desejo de cavalgar a pampa argentina. E até a I. que começou em volteio se entusiasmou a conduzir um bocadinho mais para o fim. Onde se cozinha num fogão de lenha que está sempre aceso. E onde se toma mate interminavelmente e se fala do campo. Fomos a I., eu o Nazareno, o Jere e o Lautaro. Conhecemos a abuela, o primo deles e os tios Maria e Pepe. Fui tão, mas tão feliz aqui! Neste campo!

A casa de banho

A casa

Uma árvore com a idade do tio Pepe

A apanhar "combustível"

Os planos do Jere de conquista do mundo (futebulisticamente, pelo menos)

A felicidade (a minha pelo menos) tem este aspecto!

Eu. Feliz!

Disse à I. que era uma granda ideia!

Uma criança feliz é assim!

Um choike. Animal sagrado mapuche que se cruzou no nosso caminho.

E... este céu!