quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

era uma vez uma viagem

Esta viagem começa como começam todas as viagens: com um sonho... um embrião de ideia que se implanta no hemisfério que controla as emoções e coisas que tais. Então vem o sobressalto. Causado pela possibilidade de conversão em realidade, pela tangibilidade do que foi só uma ideia... um sonho.

Saca-se da balança da consciência e pesam-se prós e contras, vantagens e desvantagens. Tenta-se encontrar uma (basta uma) justificação racional que contrabalance todos os grilhões sociais, culturais e familiares que nos permita concluir... é a coisa certa a fazer! Mesmo quando não se encontra uma justificação racional (geralmente não é o caso, e não o é concerteza neste caso) por vezes deixamo-nos ir, como se deixa ir quem se apaixona pela pessoa errada. Porque tem de ser, porque não vivemos sem aquilo-aquele-aquela.

Assim foi e assim é.

Alguém já disse algo semelhante a que a vida é o que acontece no entretanto. Entre cursos superior e trabalho e casa e filhos e noitadas e máquina de roupa. Eu quero que a vida seja o que acontece entretantas. Coisas. Como estas e muitas mais.

E após um sonho ter sido sonhado, seguido de uma ideia posteriormente fecundada e desenvolvida, seguida de planos, pesquisas, conversas, conselhos... assim continua esta viagem.

O próximo passo é apanhar um avião.

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