domingo, 21 de março de 2010

Há uma hora da tarde

Normalmente quando estou a lanchar, em que penso em como era há 2 meses. E em como estaria a olhar para um cursor impaciente no canto superior esquerdo de um novo email e a pensar quanto tempo demoraria a convencer o J. a ir fumar outro cigarro. Em que media o tempo como a NASA, em contagem decrescente, quando agora desejava que os dias tivessem 47 horas...

Agora vou lanchar ao quintal e estes são os meus vizinhos (não são tão faladores como vocês malta e... um bocado mais feios, mas é o que há!). Ando fascinada com este cavalo (ainda não descobri o dono, para descobrir se o posso montar). Acredito que me vem visitar todos os dias religiosamente e anda tão curioso comigo como eu com ele.

E o meu tempo agora mede-se em momentos, em tardes, em manhãs, em horas, não em minutos, em emails e em telefonemas.

Ah! E fumo entre 3 a 5 cigarros por dia.







Hay una hora de la tarde en que la llanura está por decir algo; nunca lo dice o tal vez lo dice infinitamente y no lo entendemos , o lo entendemos pero es intraducible como una música...

Jorge L. Borges


2 comentários:

  1. Hola! Olha que esses cavalos selvagens, uma vez montados e se se assustam com qualquer coisa, desatam a cavalgar e nunca mais param... tens noção disso, não tens? :))Bjs

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  2. Lol. Só agora vi este comentário (isto da net lenta tem destas coisas). Muito bom!!!! Beijinho

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