Fomos conhecer a Chapada Diamantina. De Salvador da Bahia, a M. e eu apanhámos um autocarro para uma cidadezinha no interior: Lençóis. No caminho, apanhámos a I. noutra localidade. Chegámos assim, por volta das 23.30h.
Procurámos um lugar para ficar e um guia (ou melhor, o guia é que nos procurou a nós) para fazer um trekking. Assim fomos, prontas para conhecer Chapada Diamantina, que nos foi descrito como sendo maravilhoso. O seu nome deve-se à quantidade imensa de diamantes na zona que deu fama ao lugar e atraiu muitos garimpeiros. Consta que até à data só 30% da totalidade de diamantes foi encontrada e são frequentes as histórias "daquele guia [ou garimpeiro] que encontrou um diamante de 50.000 reais".
Não fomos à procura de diamantes, até porque, pelos que eu vi, mais rapidamente pensaria que eram pedaços de vidro que pedras valiosa
O trekking consistia em 24 km em 2 dias, dormindo uma noite na Toca da Onça (literalmente uma reentrância nas pedras que ladeiam o rio. Arrancámos. E no início tudo bem, mas o trekking era duro. Muito duro! E... não diria perigoso... Mas claramente só no Brasil se permite chamar de "trekking" a certas partes do troço. No meu dicionário, se é necessário o uso das mãos, é montanhismo! Mas tudo bem.
Visitámos uma cascata linda, linda. Adormecemos após um jantar óptimo. Acordámos com os pés dentro de água (mas isso agora não interessa nada!) e vimos paisagens deslumbrantes.
Regressámos a Lençóis por volta das 19h, a tempo de "cravar" um banho ao nosso guia, que prontamente nos ofereceu a modesta casa-de-banho, jantar com 2 guias, beber umas cervejas e arrancar no autocarro das 23.30h para Salvador.
Ainda a nota para um dos guias que engraçou com a M. e a quem eu disse "Olha que ela é minha cunhada, Juízo!" A resposta não se fez esperar: "Ai é? O irmão dela é seu namorado?" Pois... Tás com azar, mas damos-te nota 10 pela rapidez de raciocínio.
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